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What If...? | Review


Sinopse: What If…? é a saga que visa questionar acontecimentos importantes de toda a história da Marvel Comics, colocando-os em outra perspectiva, criando universos paralelos que podem ou não influenciar as histórias principais futuramente, todas essas sob o olhar do personagem Vigia, que observa todas as realidades mas não tem permissão para intervir em nenhuma delas.


Diretor: Bryan Andrews

Roteiristas: A.C. Bradley e Matthew Chauncey

Série: 2021


Nota do escritor: Para que a análise não fique vaga, falarei de cada episódio em sua ordem de lançamento, sem spoilers é claro, mas fazendo um panorama geral do que eles entregam e o porquê de funcionarem ou não. Abro exceção para os episódios 08 e 09, que não podem ser comentados sem que se revele alguns dos acontecimentos principais da série, então para os que quiserem fugir de qualquer revelação, sugiro que parem por aí ou pulem direto para as conclusões finais.

E se… a Capitã Carter Fosse a Primeira Vingadora?

Este é o episódio mais simples, mas é compreensível já que nele a ideia da série é apresentada para o grande público. Como o próprio nome diz, nesse universo Peggy Carter toma uma pequeníssima ação diferente da que vimos no filme Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), e graças a isso Steve Rodgers acaba incapacitado de completar o experimento do super soldado, cabendo a Carter termina-lo.

O episódio levanta pequenos diálogos a respeito de mulheres na frente do campo de batalha, apesar de serem clichês, mostram como pessoas de mau caráter agem quando obtém certo poder, seja ele político ou monetário, irão lhe rebaixar pelo motivo que estiver mais próximo, seja ele a cor da pele, crença, físico ou sexo.

Para os que não se lembram, no filme original Steve é a todo tempo humilhado por conta de seu corpo fraco, mesmo sendo o mais patriótico entre aqueles homens, e após o experimento do super soldado dar certo este é usado apenas como propaganda nacional, até que o mesmo decide dar um basta na sua situação ao agir com as próprias mãos. Bom, com Peggy não é diferente, mas os motivos pela sua exclusão obviamente são outros.

É interessante vermos que apesar de carregar o título de Capitão, Steve nunca foi o único com grande amor a pátria naquele grupo, para os que já viram a série Agent Carter (2015), sabem que Peggy é tão patriótica quanto o seu amado, e aqui ela mostra serviço como  "Capitã Britânia", não deixando a desejar em nenhum momento.

Alguns podem estranhar o exagero que certos golpes e movimentos tem, não demora muito a proferirmos um comentário como "Mas nem o Steve era capaz de fazer isso." Porém, devemos lembrar que como animação aqui os diretores têm liberdade para brincar com poderes e habilidades, dando um ar mais cartunesco para as cenas de combate.

Outra coisa que chama atenção é que mesmo que Steve não seja o nosso super soldado, sua ambição em proteger os ideais de liberdade não mudam, voltando a clássica frase proferida diversas vezes nos quadrinhos e neste universo, "O que faz o homem não é o escudo, mas sim quem o carrega.", mostrando que Rogers nunca deixou de ser quem é por estar sem poderes, ele apenas tomou um outro caminho.


E se… T'Challa se Tornasse o Senhor das Estrelas?

Ao visitar a terra para buscar uma criança que tivesse capacidades o suficiente para ser o possível filho de Ego, os subordinados de Yondu cometem um engano e trazem T’Challa, isso devido ao fato de Wakanda ficar acima de um gigante meteoro de Vibranium que exala grande energia. Apesar do erro, o “azulão” pega simpatia pelo garoto facilmente, e decide levá-lo mesmo assim.

Esse sendo um dos episódios mais diferentes onde um “What If?” realmente acontece, mostra uma linha do tempo totalmente diferente do esperado, mudando não só a vida de T’challa e daqueles caçadores, mas de um universo inteiro.

Aqui o nosso querido Rei de Wakanda mostra que não precisa de um trono para ser um grande líder, a criação que obteve de seus pais e o meio em que viveu são o suficiente para mostrar que esteja em sua casa ou anos luz distante, seu espírito e personalidade permanecem inabaláveis e cheios de boas intenções, fazendo com que até mesmo o mais perigoso dos inimigos pensasse sobre seus atos e passasse a olhar para o horizonte através de outras janelas.


Com um espírito de Robin Hood, T’Challa mantém a paz econômica e social com o menor número de conflitos possíveis, criando uma situação de bom convívio entre toda uma galáxia, deixando aquilo que é poderoso e necessário ao cuidado de mãos de quem tem competência para isso e entregando aos povos o que é de seu direito ou necessidade sem que seja preciso tirar de outros.


Uma homenagem belíssima para a última atuação do falecido Chadwick Boseman, é um adeus para o personagem que tornou a sua pessoa tão icônica para nós, seja um aventureiro galático, Rei de uma nação ou guerreiro de seu povo, homens podem ser heróis, independente do título que carregam.


E se… O Mundo Perdesse Seus Heróis Mais Poderosos?

Acredito que a essa altura do campeonato todos nós temos ideia de como a Marvel Studios fez uma bagunça com a venda dos direitos de seus personagens, mesmo que nos dias atuais a Disney tenha o direito de praticamente todos eles, demorou até termos um único universo sem a necessidade de nos preocuparmos com acompanhar três ou quatro franquias diferentes vindas da mesma empresa.


Dito isso, eu sempre me perguntei, e se eles tivessem o direito dos mutantes desde a primeira fase? E se ao invés dos Vingadores enfrentarem o Loki, tivéssemos o Quarteto Fantástico? Bom, esse episódio responde ao menos um pouco dessas dúvidas, após perder um por um aqueles que seriam candidatos a Iniciativa Vingadores, Nick Fury entra em um dilema de como vai resolver situações de alto perigo sem os únicos super humanos dos quais ele tinha conhecimento.

Apesar da premissa ser boa, e a revelação do porque esses heróis não estarem entre nós ser interessante, é um episódio bem fraco, aqui notei pela primeira vez o grande problema dessa série, muitos E Se? tem começo mas nunca um término, é como se os diretores da série tivessem receio de mostrar as consequências finais daquele universo e de decisões duvidosas que os personagens possam ter tomado.

O episódio nunca vai até o núcleo da história, terminando quando realmente começa a ficar interessante, com uma ameaça que chegou a terra, o que os poucos que sobraram, em sua maior parte seres humanos comuns, farão? Isso é algo que sempre chamou minha atenção, ver personagens em tremenda desvantagem perante um inimigo poderoso, já que isso só pode tomar dois caminhos, o do Deus Ex Machina, ou de estratégias bem montadas para superar aquele obstáculo, coisa que o MCU já provou ser capaz de fazer em alguns de seus longas, mas aqui, simplesmente não o faz.

A mensagem que posso tirar desse capítulo é que mesmo em tempos de crise, pessoas se erguerão, pela nossa capacidade humana natural de não se render, lutaremos tendo recursos para isso ou não, pena que neste episódio a Marvel não reconheceu as próprias inspirações que nos dão através de seus heróis.

E se… o Doutor Estranho Perdesse seu Coração e Não o Controle das Mãos?

As melhores histórias sobre personagens poderosos não são como eles são fortes e derrotam vilões, nem como eles têm facilidade em salvar a cidade dos perigos corriqueiros. Claro que sempre é bom retornar a essas narrativas clássicas do "Homem Invencível", que vive o American Way e tem tempo para proteger a cidade, mas quando colocam esses mesmos personagens em situações de imponência ou de alta reflexão, é onde se extrai o melhor deles.


Em Doutor Estranho (2016) temos um ótimo exemplo disso que estou falando, ao menos em seu início e resolução, no começo um homem que possuía tudo que há de possível em termos financeiros e de status social, se ve imponente diante de uma fatalidade em sua vida, assim sendo obrigado a repensar a maneira que tem vivido até então e se pretende ou não sacrificar tudo que foi até o momento para atingir outros parâmetros de vida. Já em seu ato final, ao invés de apelar para um combate convencional o personagem decide tomar uma atitude inesperada, por mais que já estivesse plantada desde o começo do segundo ato do filme, talvez seja um dos poucos momentos onde a Marvel realmente fez jus a magia e as possibilidades que ela abrange, ao invés de usá-las como meros efeitos especiais para combate. Personagens que podem abrir portais, lançar feitiços e manipular a realidade, lutando kung fu? Desculpe-me, mas não consigo aceitar.


Neste episódio, Stephen Strange novamente sofre uma perda, desta vez a morte de sua noiva Christine, após o ocorrido o mesmo passa a buscar um novo significado para sua vida, encontrado no templo das artes místicas, porém seu abalo foi tão grande, que a responsabilidade de se manter como Mago Supremo e protetor da terra não foi o suficiente para sanar sua dor, então este acaba violando as leis da magia, não para um bem maior, mas para seus interesses próprios.


Aqui vemos um homem tomado por ganância e desespero, violando todas as leis da natureza para atingir os seus objetivos, ações que nos levam ao questionamento sobre responsabilidade. Até onde temos o direito de manipular o curso natural da vida humana para um bem próprio? Até onde nos é permitido usar o conhecimento, tecnologia e ciências para concretizarmos planos?


Por mais que tenhamos a tendência a crermos que tudo é para um bem maior, muitas vezes estamos a dizer isso apenas para nos escondermos de nossas vergonhas e crimes, pois se encararmos os fatos, coisa que esse Doutor Estranho é obrigado a fazer diversas vezes, veremos que somos os vilões não só de nós mesmos, mas como de outros que não tem nenhuma culpa de nossos problemas.


E se… Zumbis!?

Afirmo que este era o mais aguardado pelo público desde o primeiro trailer da série, qualquer um que conheça o básico de quadrinhos já ouviu falar do universo zumbi da Marvel, eu lembro a primeira vez que li um desses quadrinhos, tinha apenas 5 anos e fiquei aterrorizado ao ver meus heróis deformados e com a pele podre pela zumbificação.

Mas sinto em informa-los que esse é de longe um dos piores episódios de todas as séries MCU já feitos, a HQ original desenhada pelo criador dos quadrinhos de The Walking Dead, Robert Kirkman, não tem lá um grande enredo, na verdade é uma justificativa boba para transformar nossos heróis em zumbis e brincar com isso, usando de humor ácido e como os poderes se comportam após a zumbificação. 


A adaptação desse episódio não traz nem um, nem outro, a animação Cel shading junto das restrições de idade impedem esse episódio de ter qualquer coisa proveitosa, não existe o impacto assustador na aparência dos zumbis, nem mesmo o estilo narrativo criado por Kirkman.

O episódio é repleto de piadas de quinta categoria e uma falta enorme de sensibilidade para com a situação, personagens morrem literalmente na frente de seus amigos e isso é seguido de uma piada feita pelos mesmos que presenciaram a cena.


Seja lá qual foi a intenção dos diretores, de homenagear essa saga dos quadrinhos ou apresentar esse universo para os fãs do MCU, não foi nada mais que um grande desperdício.



E se… Killmonger Tivesse Resgatado Tony Stark?

O vilão de Pantera Negra (2018), é tido por muitos como um dos melhores de toda a saga MCU, então quando este episódio foi anunciado muitos tinham dúvidas sobre sua história. Devo dizer que os roteiristas foram bem diretos ao apresentar a perspectiva de mundo de seu personagem principal, tendo em vista que quando estreou no filme de 2018, por conta de suas justificativas e passado, uma grande parte do público viu Erik Killmonger como uma pessoa boa, mas que por consequência da vida que levou, tomou o caminho errado.


Neste episódio fica claro que mesmo com essa construção que o personagem teve, ele é talvez um dos mais perversos vilões que o MCU teve, é evidente o quão egoístas são as ações de Erik, que usa de jargões como "Pelo meu povo." Para atingir seus objetivos próprios de ditar as regras governamentais do mundo.


O que vale de reflexão é o quanto vale arriscarmos por uma causa, e se esta é tão justa quanto pensamos ser, talvez muitos de nós façamos algo que acreditamos ser por um bem coletivo, mas ao pensarmos nas consequências de nossas ações e meios que utilizamos para atingi-los, nos tornamos vilões não só aos olhos daqueles que são opostos a nós, mas também a aqueles que concordam conosco.


Porém, devo admitir que este é mais um episódio que falha em mostrar as consequências reais das ações de Killmonger, já que a história segue todo o plano que foi arquitetado pelo vilão do início até o fim, mas nunca mostra o que de fato ele conquistou com isso, o máximo que podemos concluir é que independente dos passos que ele tome, nada será diferente do que vemos no ato final de Pantera Negra, seja o herói a combatê-lo o próprio Rei T'Challa, Tony Stark, ou aqueles que carregam os seus espíritos e vocações.


E se… Thor Fosse o Único Filho?

Se em zumbis eu disse que era um dos piores episódios do MCU, neste eu afirmo que o episódio 07 é a pior coisa já produzida nesse universo.

Como o próprio nome do episódio diz, nessa realidade Loki ao invés de ser levado por Odin, como visto em Thor (2011), ele é devolvido aos gigantes de gelo, tornando Thor Odinson filho único.


Imagine a repaginação do personagem que nos foi apresentada em 2017 com Thor Ragnarok só que duas vezes mais exagerada, é completamente fora de tom, por mais que o personagem sempre teve boas piadas ao comparar a sua vida de realeza ao mundo dos homens, aqui fica tão escrachado que simplesmente perde a graça.


É inaceitável que o Deus do Trovão tenha sido rebaixado a uma figura tão pequena e medíocre, agindo como um adolescente bobo que adora escapar da vista dos pais para arranjar confusão.


Por mais que em seu primeiro filme Thor nos é apresentado como um jovem inconsequente, são os conselhos de sua mãe Frigga , a punição de seu pai Odin e a influência de sua amada Jane Foster, que fazem o protagonista se redimir e se tornar um homem digno de seu trono. Tratar a ausência de Loki como impacto para um Thor caricato é um descaso com esses demais personagens, que vale citar, também foram muito mal escritos.


Nem mesmo as cenas de ação que apesar de terem o recurso da animação, possibilitando mais liberdade de coreografias e uso de poderes, salvam esse episódio, é um completo fracasso, com exceção dos seus cinco segundos finais, não há nada para ser aproveitado aqui.



E Se… Ultron Tivesse Vencido?

Lembro-os que a partir deste episódio preciso dar alguns spoilers da série para que os comentários não fiquem tão vagos.


Como eu havia dito, os cinco segundos finais do episódio anterior é a única parte interessante dele, onde o personagem Vigia se surpreende ao perceber que algo errado está acontecendo nas linhas do multiverso, e a aparição de Ultron na a posse das joias do infinito, aqui temos o prólogo e continuação dessa cena.


Em Vingadores: A Era de Ultron (2015), o vilão criado pela engenharia de Tony Stark percebe que a única solução para alcançar a paz humana é a erradicação de qualquer existência viva no planeta, diferente do filme, aqui o vilão consegue tomar posse do seu corpo artificial que antes fora o herói Visão, e com a ajuda da joia da mente destrói o planeta inteiro em questão de minutos.


Após derrotar Thanos que estava em busca da jóia da mente, última que ele precisava para completar a manopla do infinito, o vilão se dá conta de toda a imensidão dos universos e que todos sofrem do mesmo mal que a terra, restando assim para ele cumprir sua função primária de máquina de buscar a paz nesses lugares.


Este episódio faz justiça não só para os fãs, mas também para o próprio vilão. Após o lançamento do filme de 2015 que apesar de divertido, é muito mal estruturado e trabalha seu antagonista apenas como um problema corriqueiro a ser resolvido pelos heróis, chegaram ao público informações do que o diretor Joss Whedon realmente pretendia fazer, uma trama que acabou sendo cortada pelo mediador do MCU, Kevin Feige, para que se mantivesse o fluxo natural do universo compartilhado já escrito pelo mesmo.


Aqui todas aquelas ideias são usadas de maneira primorosa, mostrando o quão poderoso deveria ter sido esse inimigo clássico dos Vingadores, a ponto de deixar apenas duas pessoas vivas por acidente para tentar derrotá-lo.


Para mim este episódio representa toda a coragem que os filmes de heróis da última década mereciam, entendo que apresentar a ideia de multiverso, realidade paralela e linhas temporais para o grande público é um processo lento e delicado, diferente do fã assíduo dos quadrinhos, mas seguir a mesma receita filme após filme é no mínimo entediante.


O nível de poderes aqui apresentados foram vistos poucas vezes em toda a longeva saga, e felizmente fica claro que as opções para derrotar o vilão são limitadíssimas, assim nos livrando de vermos algo clichê como um grande golpe ou uma explosão gigantesca como solução final.


Mas aqui cabe a pergunta, do que vale lutar para derrotar um grande mal se não existe nada para defender? É a questão que martela frequentemente na cabeça dos sobreviventes Clint Barton e Natasha Romanoff, a imponência diante de uma situação de desespero, onde até mesmo as ações mais corajosas e nobres perdem seu valor quando não existe nada que valha o risco para ser combatido, sobrando como justificativa a ideia de que ao menos morreremos por uma causa que acreditamos ser nobre.

E Se… O Vigia Quebrasse Seu Juramento?

Com o multiverso em crise e um vilão imparável, não restam opções para aquele que apenas observava as ações desses personagens além de agir em prol de um bem maior, por mais que isso signifique quebrar todas as regras que o constituem.

Com a ajuda do Doutor Estranho Supremo do quarto episódio, os personagens reúnem todos os protagonistas dos episódios anteriores para confrontar o vilão mais poderoso visto no Universo Marvel, até mesmo uma Gamora que conseguiu derrotar Thanos sozinha, cabe o adendo de que a série previamente teria dez episódios ao invés de nove, porém por conta da situação atual de pandemia em que vivemos um deles sofreu atraso de produção e ficou deslocado para a segunda temporada.


Com esse time de heróis, vilões e anti-heróis reunidos, o que resta é acreditar que a mesma estratégia usada por Gamora e Tony Stark para derrotar o Titã Louco que estava na posse das jóias do infinito, funcionasse com Ultron, e devo dizer que é um espetáculo visual.


Uma das pulgas que ficou atrás da orelha dos fãs mais atentos é que na série Loki (2021), é dito que as joias do infinito de um universo não poderiam influenciar no outro, o que supostamente impossibilitaria Ultron de atacar as linhas do multiverso, mas de acordo com a roteirista Ashley Bradley, o personagem em nenhum momento está usando as joias como influência no universo, mas sim em si mesmo, ampliando os seus poderes e enfatizando que Ultron sozinho é capaz de destruir galáxias por conta de seus upgrades.


Essa informação tornou as cenas de ação críveis, já que, basta não deixar que a máquina, isto é, Ultron, termine o upload de suas ações, e enfrentá-lo se torna capaz, contando é claro com a ajuda de dois dos personagens mais poderosos já vistos no MCU.


Fico feliz em vos dizer que essa sequência de ação é uma das melhores de toda essa saga, para os que se surpreenderam nos combates de Vingadores: Guerra Infinita (2018) e Ultimato (2019), esse episódio não deixa a desejar, e o melhor de tudo é que com um grupo pequeno e de recursos limitados, os roteiristas são obrigados a fazer uma luta sólida e estratégica o suficiente para que tenha coerência narrativa.

Espero que daqui pra frente isso seja cada vez mais frequente nessa longeva saga, e que o executivo Kevin Feige de essa liberdade para os diretores e roteiristas usarem tudo que podem de seus personagens, nós os fãs, até mesmo os mais leigos, já estamos bem cauterizados com esse universo, acho que podemos compreender um ambiente mais complexo de informação ao invés de ficarmos em uma zona de conforto.


Considerações finais.

What If…? É uma série de altos e baixos, como eu disse anteriormente um dos erros dessa série é nunca mostrar as grandes consequências de certas ações que os personagens tomam, gerando em nossa cabeça mais "E se?" Do que respostas.

Para a primeira temporada a ideia da série foi bem demonstrada, mas espero ver algo ainda mais ousado na seguinte, principalmente envolvendo os Guardiões do Multiverso

Para os que tinham dúvidas a respeito da canonicidade da obra, saibam que tudo que foi produzido aqui pode ser usado mais para frente nos filmes e séries live action, principalmente por deixar em aberto a possível participação de alguns dos personagens no futuro filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura previsto para 2022, e um possível filme solo da carismática Capitã Carter, eu recomendo que vejam caso não queiram perder nada desse Universo Cinematográfico.


Solid_Mateus


Mateus, amante de Cinema AlternativoFilme BExploitation, e o maioir defensor de diretores odiados pela crítica especializada. Nas horas vagas sou Otaku, mas isso é segredo.

Cargo: Escritor

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1 Comentários

  1. Olha adorei o seu Review, concordo com você sobre o episódio do Thor ser a pior coisa do MCU, mas acho que o EP do Killmonger foi interessante sim, apesar de ser problemático, ele nos mostra algo que é o quão poderoso é o Tony, eu entendo que vc não disse por causa de spoiler, mas eu afirmo que o Killmonger mudou um pouco de ido ao Tony tbm.

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